quinta-feira, 2 de setembro de 2010

100% honesto

Será que é possível para a maioria das pessoas serem 100% honestas, cumprir todas as leis e regras por mais simples e corriqueira que seja? Ou será que tolerável ou "normal" comenter um ou outro deslize. Tipo comprar CD e DVD pirata, produto falsificado, sonegar nota fiscal, burlar imposto, dar proprina para o guarda, ter animal silvestre em casa sem autorização, ocupar espaço público com camelô ou mercadoria da loja, etc? Todos se dizem "cidadãos de bem", acham uma injustiça serem punidos por causa dessas faltas, algumas até que são de certo modo "compreensíveis", principalmente no que se refere aos impostos, que são aburdos. Só que a muitos que cometem astas faltas, acham que nada de grave está acontecendo, pois esse micro não dá a noção do macro, o sujeito que compra produto chinÊs não dá conta que praticamente nehuma parte deste dinheiro será investido no país, que CD e DVD pirata prejudica aqueles que dependem da classe artística para trabalhar fora a péssima qualidade do produto, os animais silvestres, considerado o 3ª tráfico mais rentável, quem compra não a noção de como foi feita a captura, o transporte, quantos morreram, a falta do manejo pois não é uma "fonte inesgotável" e pode ser sim extintos como por exemplo a arara azul em ambiente selvagem.
Proprina para o guarda para não ser multado, depois tem a hipocrisia de chamar a polícia corrupta e mal preparada. Pequena ação mas que tem grande repercurção em nossa sociedade.

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Dilema do Ouriço

Tem certas coisas que só compreendemos mais velhos e maduros. ultimamente estou mantando saudades de um anime que marcou uma geração de Otakus com mais de 2 neurônios. Neon Genesis Evangelion, ou simplismente Evangelion. Superficilamente, parece ser mais um anima de robôs grandões e muitas senas de ação, contudo, prestando mais atenção ao seu enredo, ira perceber a profundida em que o autor explora os dilemas e angustias da humanidade.
No em particular, o "Dilema de ouriço". Ele se define pela pessoa querer se aproximar de outros, porém de medo de ferir e ser ferido neste contato. Este receio é gerado pela dúvida de como a pessoa nos interpreta ou aceita, ou seja, será que o EU na mente da pessoa corresponde ao seu EU, ou seja, o tipo de pessoa que deseje ser interpretado. Cada pessoa que se conhece, é criado um novo EU, mas é uma mesma pessoa vista de forma diferente por diferentes pessoas. Dessa forma, o convívio, é mantido dentro uma "distância segura" para um não fira o outro. Contudo, a convivência e outros momentos esta distancia e forçada a encurtar. E é neste momento que os defeitos, inseguranças, tudo que não desejamos revelar aparece. Muitas vezes é doloroso este projeto, e não adianta apelar para Prozac ou similares pois só adiará e só há duas alternativas, ou continar mantendo sempre esta distancia segura, ou efrentenar as dores, cicatriza depois e cria ressitência. Além do mais tem a vantagem de que serve como um ótimo filtro e um bom exercício de humildade e aprender a conviver com pessoas. Ao dimimnuir as ditancias, é necessário aprender a conviver com os defeitos dos outros, saber pedir e dar perdão, reconhecer falhar e procurar não repeti-las. Ver que pessoas não é um Ideal e sim Real com defeitos e qualidades.
Do Dilema de Ouriço, surgiu a fábula do Ouriço. No período Glacial para não morrerem de frio, vários ouriços se juntaram para se aquecerem, porém seus espinhos o feriam e procuraram se afastar novamente, como estavam com risco de morrer congelados, perceberam que era necessário ficarem juntos novamente, perceberam então que para sobreviver era necessário aceitar os espinhos de cada um e que aos poucos, aprender a conviver com essas espetadas.

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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Collor agora é imortal!!!!

Há seria piada se não fosse Brasil, mais precisamente o feudo de Alagoas e seus coronéis da política.

Detalhe, a figurinha foi eleita sem ter escrito um livro. O material utilizado para se candidatar a cadeira número 20, único candidato diga-se de passagem, foi discursos e artigos de sua autoria e um ESBOÇO de um livro que ainda vai publicar sobre sua versão do impeachment. Como isso aconteceu nas bandas de Collor não me espanta muito. Ainda mais conhecendo um pouco a biografia do sujeito. Só pq papai dele foi um imortal quis seguir os passos. SArney também é imortal, mas ao menos escreveu alguns livros, e é hipocrisisa dizer que estas escolhas não tem motivação política ou uma troca de favores. E é deprimente ver os puxa-sacos em firme defesa.

Minha conclusão? Poderia repetir o clichê de "Cada povo tem o governante que merece", mas prefiro levantr uma dúvida, Como que o mesmo eleitoriado que elegeu Heloísa Helena como senadora, elegeu Collor como senador?


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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Venezuela tá virando Cuba?

"Venezuela vai processar cidadãos que protestarem contra o governo"

De acordo com a promotora-geral Luisa Ortega afirma que vai processar todos aqueles que protestarem contra o governo pois isto caracteriza "desestabilizar o governo constitucionalmente eleito". Atitude hostil contra o governo constitucionalmente eleito? E pela interpretação da promotora isto configura crime de rebelião civil.
Uai, se o governo é constitucionalmente eleito, é de se prezumir que é uma democracia e numa democracia ter divergencias e oposição é normal. Bem o projeto do Hugo Chaves de levr seu "bolivarianismo" está mais para para ditadura. Propôs um referendo em que podia se reeleger indefinitivamente. Fechou o principal canal de TV venezuelano por criticar o governo. A mesma promotora propôs que o parlamente aprovace a lei que puniria os meios de comunicação que "incitem o ódio" e tumulto da população. Ou seja, que instaurar uma censura pesada, praticamente publicidade grátis para o governo. Se é uma democracia cadê a liberdade? Admito que muitas vezes a liberdade de expressão é muitas vezes uma libertinagem, mas nesse caso, fere o fundamento básico da democracia.

Outro fato preocupante é a interferencia na educação, que pelo jeito vai se transformar mais é num centro de doutrinação dos ideais de Hugo Chaves. É uma alienação preocupante pois tira todo o caráter questionador e analitico tanto das universidades quanto das escolas. Não deve haver interferencia de mais de setores políticos ou seja lá o que for na educação pois mais uma vez, desvirtua totalmente do propósito da instituição.

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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Nem Batman nem Superman. Apenas um homem num cargo muito poderoso


O fato de ser presidente dos EUA já consta como um fato histórico em si. Ser negro, de descendência africana, mesmo que seja apenas por parte de pai, num país racista, preconceituoso, com uma população altamente influenciável pela mídia e com uma visão leviana e superficial do resto do mundo e muitas vezes do seu próprio país é de se admirar a vitória de Obama. Mas, posso até ser pessimista em dizer isso, mas com John Maccain e pior Sara Palim como vice presidente sendo os dois apoiados pelo Bush só restava como opção viável Obama.

Com o slogan Yes, We can (sim, nós podemos) Obama procura reunir os estadunenses para participarem do projeto de reerguer os EUA, deixa de lado o individualismo típico dos líderes e utiliza bastante o pronome NÓS, em que todos tem sua cota de responsabilidade, perfeitamente cabível no espírito de "Não pergunte o que o Estado pode fazer por você, mas sim o que você pode fazer pelo Estado".

Obama foi um voto de esperança, mas esperança é um sentimento que se deve ter muito cuidado. Pois pode se realizar como também não pode se concretizar. É 50% possível e 50% impossível? Difícil dizer por que as variáveis são grande demais e saber controla-las é praticamente impossível, no máximo tentar que a conjuntura seja favorável.

E por falar em conjuntura, well... Bush fez o favor de deixar um tremendo abacaxi de presente de despedida do governo. Saúde pública um caos, tema até de documentário de Michaeel Moore, o pior sistema educacional dos países desenvolvidos, uma guerra no Iraque onde foram torrados bilhões de dólares e ceifados vida de soldados inutilmente, uma guerra sem um efeito prático onde poucos vão lucrar com ela e por fim uma crise econômica mundial que começou no mercado imobiliário dos EUA e que se espalhou que nem vírus pelo mundo.

Por ser a esperança de um renovação acho que Barack vai ser muito cobrado ainda mais que que é depositado em seus ombros a esperança de muitos eleitores, principalmente aqueles que não são WSP, Branco saxão e protestante, ou seja os negros, latinos e demais imigrantes e descendentes que vivem e que não podem mais ser ignorados.

Contudo, essas mudanças podem ser tímidas, de acordo com o artigo publicado na revista História Viva nª 63 do professor Sean Purdy, professor de história dos EUA da Universidade de São Paulo. De acordo com o professor, a escolha dos secretários e assessores foi feita principalmente por banqueiros e pela alto elite de governos anteriores. Há pouca gente supostamente ligada a movimentos sociais, teoricamente, sua principal base eleitoral. Há de se considerar que mudanças radicais agora seriam bem complicadas, é início de governo mais do que apoio e legitimação dos eleitores, é necessário também apoio dos congressistas.

Agora basta esperar no que pode acontecer, mas desejamos haja melhora sim e que apesar das inumeras dificuldades que Barack Obama vai encontrar, que ele seja uma liderança coerente como foi Roosevelt.

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sábado, 17 de janeiro de 2009

Mais um clássico se perde.

Justamente hoje quando ia inaugurar a primeira postagem do ano comentando sobre a popularização da fotografia digital para não dizer banalização, li a pouco que os cartucho das máquinas polaroids páram de ser fabricadas, encerrando de vez mais um máquina que além de seu aspecto técnico físico também passou a ser uns intrumento de arte, visão, olhares...
Um instrumento mecânico que nas mãos de muits artistas virou o veículo de sua expressão de ver e intender o mundo. "Andy Warhol, Helmut Newton, Luciano Castelli, Robert Rauschenberg, Chuck Close, David Hockney, Walker Evans... dezenas de artistas buscaram outras formas de expressão com suas fotos polaroid. "As manipulavam, recortavam, pintavam, eram capazes de inventar mil maneiras de trabalhar com a película." (17/01/2009 - 00h01
Desaparecimento dos filmes Polaroid encerra página na história da fotografia)

"David Hockney conseguiu com a câmera instantânea um diálogo com sua própria pintura. As mesmas paisagens frente a frente. Andy Warhol (que também adorava o jogo de outra relíquia do passado: o automaton) tirava até 60 polaroids de seus modelos antes de retratá-los. Depois escolhia quatro instantâneos e os mandava para o laboratório. Deles ficava com um, o recortava e manipulava até finalmente ampliá-lo em uma serigrafia." (17/01/2009 - 00h01
Desaparecimento dos filmes Polaroid encerra página na história da fotografia)

Para aqueles que não conhecem a Polaroid, era uma máquina fotográfica que revelava a foto na hora. A projeto foi inspirado num desejo da filha de Edwin Land, inventor da Polaroid, que ficava anciosa de ver as fotos das férias e indagou ao pai porque a foto não poderia ser revelada na hora.

O modelo mais popular, o S-X 70, chegou nos anos 1970. Em 1972 a revista "Life" lhe dedicou uma capa. O título: "A câmera mágica". O desenhista Charles Eames escreveu, rodou e realizou um filme de 11 minutos em que explicava o simples uso do aparelho. Os atores mais populares a anunciavam, era uma câmera alegre. E até o Museu do Vaticano a utilizava para mostrar seus trabalhos de restauração nos aposentos de Rafael; também era uma câmera séria. Definitivamente era algo que ninguém podia perder. Em meados da década já haviam sido vendidos mais de 6 milhões. Era só o princípio. Nas mãos de Andy Warhol (que realizou milhares de retratos com ela) se transformaria em mais um ícone pop. (17/01/2009 - 00h01
Desaparecimento dos filmes Polaroid encerra página na história da fotografia
Elsa Fernández-SantosEm Madri El pais)

Se fotografava o momento, cores, formas, linhas, angulos, texturas... É claro que havia a técnica, mas sobretudo o instante, o incosntante a aleatório da teoria do caos cotidiano. E é claro sua manipulação, por corte, recorte, pintura, mosaico quebra cabeça. O processo criativo era infinito não só na produção da foto como sua manipulação.

Ralph Gibson, dizia que hoje temos de falar de fotografia e de fotografia digital, porque a técnica é determinante. Talvez ele esteja mais velho, mas não lhe falta razão."

Em seguida postagem sobre a fotografia Digital

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sábado, 15 de novembro de 2008

Um brinde a polítca nacional




Sei que estou um pouco atraso em postar algo sobre as eleições deste ano, mas felizmente ainda a tempo antes da posse dos novos prefeitos e vereadores. E por falar em vereadores, seria um tema interessante para alguma tese de ciências políticas, sociologia, etc. Sobre a falta de capacidade dos candidatos aos cargos de legislatura municipal. Tirando os "candidatos palhaços" que fazem questão de legitimar o circo que virou a política nacional, a maiorida nem mesno sabe a real função de um vereador. Muitos querem usar o cargo como forma de "ajudar a comunidade", traduzindo: vai ajudar a furar a vila no posto de saúda, arrumar isso ou aquilo, fazer uns favores, arrumar empregos e por aí vai. tem o grupo que acha que é prefeito e até mesmo governador, quando falam as suas propostas, prometem educação saúde, etc. Como se tivessem poder de Executivo. Outros e da famosa politicagem profinciana do populismo, numa novo roupagem chamada de Centro Social, de forma que para garantir os "benefícios" os Centros Sociais, a população continua votando no candidato dono do estabelecimento, Centro Social não é um mal necessário é um vácuo dos trocentos vácuos que o governo deixa e outros ocupam tirando proveito disso. E neste vácuo a outros exemplos como a milícia eo tráfico de drogas.

Outra crítica é achar que tem eleitor de segunda categoria, que em vez de debates e exposição de projetos e idéias, prefere fazer carreatas, distribuir santinhos, contratar trocentos cabos eleitorais profissionais e por aí vai. E é claro procurar se vender da melhor forma possível.

Ao menos, espero que continue assim, este paradígma de política está começando a mudar. E o atual modelo de mudança foi o Gabeira, o modo como ele fez a sua campanha deveria ser o modelo a ser adotado. A campanha se baseou em três pilares, lipemsa; nada de espalhar placas, faixas, bandeiras, distribuição de santinhos, etc; Transparência: a prestação de contas estava disponibilizada no site oficial como também suas propostas e projetos. E não acusar nem atacar os adversários. Perdeu a eleição, por pequenas bobeiras, mas com perquena porcentagem de diferença.

O Paes ganhou, a Jandira que no início atacou o candidato até não querer mais, no segundo turno o apoiou, de brinde ganhpu um caro no governo. Vamos ver até onde essta politicagem vai terminar.
Depois desses link não dá p/ levar a sério.


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