sábado, 17 de janeiro de 2009

Mais um clássico se perde.

Justamente hoje quando ia inaugurar a primeira postagem do ano comentando sobre a popularização da fotografia digital para não dizer banalização, li a pouco que os cartucho das máquinas polaroids páram de ser fabricadas, encerrando de vez mais um máquina que além de seu aspecto técnico físico também passou a ser uns intrumento de arte, visão, olhares...
Um instrumento mecânico que nas mãos de muits artistas virou o veículo de sua expressão de ver e intender o mundo. "Andy Warhol, Helmut Newton, Luciano Castelli, Robert Rauschenberg, Chuck Close, David Hockney, Walker Evans... dezenas de artistas buscaram outras formas de expressão com suas fotos polaroid. "As manipulavam, recortavam, pintavam, eram capazes de inventar mil maneiras de trabalhar com a película." (17/01/2009 - 00h01
Desaparecimento dos filmes Polaroid encerra página na história da fotografia)

"David Hockney conseguiu com a câmera instantânea um diálogo com sua própria pintura. As mesmas paisagens frente a frente. Andy Warhol (que também adorava o jogo de outra relíquia do passado: o automaton) tirava até 60 polaroids de seus modelos antes de retratá-los. Depois escolhia quatro instantâneos e os mandava para o laboratório. Deles ficava com um, o recortava e manipulava até finalmente ampliá-lo em uma serigrafia." (17/01/2009 - 00h01
Desaparecimento dos filmes Polaroid encerra página na história da fotografia)

Para aqueles que não conhecem a Polaroid, era uma máquina fotográfica que revelava a foto na hora. A projeto foi inspirado num desejo da filha de Edwin Land, inventor da Polaroid, que ficava anciosa de ver as fotos das férias e indagou ao pai porque a foto não poderia ser revelada na hora.

O modelo mais popular, o S-X 70, chegou nos anos 1970. Em 1972 a revista "Life" lhe dedicou uma capa. O título: "A câmera mágica". O desenhista Charles Eames escreveu, rodou e realizou um filme de 11 minutos em que explicava o simples uso do aparelho. Os atores mais populares a anunciavam, era uma câmera alegre. E até o Museu do Vaticano a utilizava para mostrar seus trabalhos de restauração nos aposentos de Rafael; também era uma câmera séria. Definitivamente era algo que ninguém podia perder. Em meados da década já haviam sido vendidos mais de 6 milhões. Era só o princípio. Nas mãos de Andy Warhol (que realizou milhares de retratos com ela) se transformaria em mais um ícone pop. (17/01/2009 - 00h01
Desaparecimento dos filmes Polaroid encerra página na história da fotografia
Elsa Fernández-SantosEm Madri El pais)

Se fotografava o momento, cores, formas, linhas, angulos, texturas... É claro que havia a técnica, mas sobretudo o instante, o incosntante a aleatório da teoria do caos cotidiano. E é claro sua manipulação, por corte, recorte, pintura, mosaico quebra cabeça. O processo criativo era infinito não só na produção da foto como sua manipulação.

Ralph Gibson, dizia que hoje temos de falar de fotografia e de fotografia digital, porque a técnica é determinante. Talvez ele esteja mais velho, mas não lhe falta razão."

Em seguida postagem sobre a fotografia Digital

Close the World Open the next

Um comentário:

Anônimo disse...

nossa!!!
ás vezes me alegro com a modernidade, mas quando vejo coisas assim acontecendo,a polaroid é um clássico da fotografia,que muitos só viram nos filmes norte americanos... e quando esse modelo que temos ontem se aposentar?
Hoje vi o porta retrato digital e por mais que pudesse me alegrar, eu fiquei triste,pois o que faremos com aquels inúmeros de madeira que colocamos nos aparadores da sala?!Modernidade!!!
como sempre, meu amigo,belo post!