quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Nostalgia Arist


Essa foto é Paris? Não.. Não é... Por incrível que pareça é um pedaço da cinelãndia no Rio de Janeiro com o Theatro Municipal e o Museu de Belas Artes ao fundo e a avenida Central, atualmente Avenida Rio Branco.
Quando olho esta foto não acredito que havia jardins na atual Cinelandia!!! Eu particurlmanete gosto da máxima da Historiografia em que a História é feita de rupturas e continuidades. E este conceito é muito bem representado nas transformações pelas quais o centro do Rio de Janeiro passou do decorrer do século XX e ainda passando por transformações.
Não sei é exagero meu considerar que nesta época era bem mais bonito andar pelo centro da cidade. Pode até haver uma crítica por ter como modelo a capital francesa e não criar uma arquitetura nacional, até porque não se pode julgar o passado com os olhos do presente.
Como este é um processo praticamente irreversível basta preservar o que sobrou e porque não curtir o que restou? Ainda há verdadeiras pérolas da arquitetura não só para admirar e frequentar. A confeitaria Colombo, o Amarelinho, o Odeon, o Cine Palace, a livraria da Travessa da Rio Branco, o Theatro Municipal, o Arco do Teles, o Paço Imperial e muitos outros bastante ter vontade e disposição para empreender uma verdadeira arqueologia Urbana, garanto que terá agradáveis surpresas.
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sábado, 6 de outubro de 2007

Cavando o fim do poço.


Pensando sobre um tema para escrever aqui, e mais uma vez caindo no desabafo, só que desta vez vez um desabafo de uma condição social. Sexta feira de manhã, peguei o trem para me dirigir a UFRJ. Alegre por deparar com uma composição sem estar lotada e refrigerada, porém, minha breve felicidade foi logo dissipada por um verdadeiro circo da falta de respeito. Podem até me acusar de elitista, moralista, Caxias ou preconceituoso. Não é preconceito a pobre e negros, pois má educação e falta de respeito existe em todas as classes sociais, e é um tipo de comportamento intolerável, mesmo que a pessoa não tenha sido educada, há certas coisas que o mínimo de bom senso resolveria. E por falar em preconceito são atitudes destes seres que alimentam esta situação.
Vamos aos fatos: Estava um grupo jogando cartas no trem, até ai tudo bem, pode até incomodar um pouco por tirar, um pouco de espaço do trem, mas algo tolerável. O que não deu para suportar foi o péssimo comportamento que não se espera de adultos. Gritar palavrões em diálogos de uma tremenda falta de respeito a quem estava no trem, agressões entre eles tanto física quanto verbal, sobrando para aqueles q não tinham nada haver com aquele circo dos horrores. E cúmulo de um deles começar a fumar em pleno vagão refrigerado e ainda ter que aturar a um dizer "o ar condicionado tira o cheiro" e o pior uma senhora afirmar o ato "fuma, fuma mesmo, você tá pagando tem esse direito".
E o que haver a figura que escolhi para este texto? Estava escutando rádio na vã esperança de tentar me abstrair do grupo do caos, teve um momento que por ironia da situação tive que escutar um sujeito num ataque ufanista, afirmando que aqueles que saem do país em busca de uma vida melhor, não estão valorizando o país, que grandes mudanças começam se iniciam por iniciativa de poucas pessoas como o movimento das Diretas Já, etc. Acho que o sujeito iria mudar de idéia se tivesse que aturar o que aturei até a Central.
e onde quero chegar com isto? Apesar da tremenda falta de respeito e do cara estar fumando ninguém se manifestou, inclusive eu. Eu não reagi a situação por temer a reação deles, até porque estavam em grupo. E fiquei com medo mesmo de sofrer uma hostilidade séria ou pior não ter adesão do resto dos passageiros apoiando meu descontentamento.
O ponto a ser refletido é o seguinte: ´`E certo tolerar este tipo de coisa? Por temer um conflito, ser taxado de "caxias", não ser aceito, acabamos "tolerando" este tipo de coisa. E não percebemos o mau que isto acarreta. Pois de modo direto ou inderetos acabamos sendo convenientes com atos que nos prejudicam. E se somo convenientes com este tipo de coisa no cotidiano, por que não em coisas maiores como a corrupção no governo. Fico envergonhado de não ter tomado a atitude de tolerância zero, pois nada justifica uma minoria prejudicar a maioria, dessa forma esta minoria vai minando aos poucos os direitos e o espaço da maioria. ´`E cortar um erro logo no início para que não cresça e tome tudo ao redor. E passar a ter a consciência de que é ´publico é de todos e não de ninguém. Pois se for considerado de ninguém "é meu e ai faço o que quiser". E claro o fator primordial: Educação e conscientização.
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